quinta-feira, 23 de abril de 2009

 

Jorge Horgomino, com carinho, à 01/01/01

16:32 hrs, Edifício Maleta, Belo Horizonte. Jorge mordia um sanduíche e relia um jornal vagabundo que comprara de manhã, quando lhe batem na porta. Eram dois homens.
Filho. Deves-me tua vida. E o preço é a morte!
Você não sabe o que diz. Na porrada eu não tenho limites.
Foram embora convencidos de que nada mais podiam fazer. No entanto o maldito deixou cair uma medalha com a cara do Papa, o tal do Ratz...sei lá o que. Parecia valer muito dinheiro.
Ele, que de bobo nada tinha, foi à padaria e comprou um delicioso pão com ovo. As janelas da catedral despediam-se com pressa. Nunca mais passou fome naquela hora, pois na próxima hora outra, encomendou mais um X-ovo com casca, com o qual vislumbrou o pôr-do-sol. Acendeu um careta, tragou e fez careta, apagou o careta que tinha gosto de ratazana.
“Estão misturando tudo hoje em dia.”, disse.
Lembrou que uma mulher havia lhe ligado mais cedo, deviam se encontrar.
Resolveu então escovar os dentes pela primeira vez na semana para causar uma boa impressão no tal encontro, afinal era um campeão.
Uma linda e bonita garota apareceu. Uma sombria Valquíria que nadava em lama cor de mel bronzeado. Uma carta grande, um cartão. Dedé, Didi, Mussum e Zacarias. Amém!

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