sábado, 2 de maio de 2009

 

LOVE STORY

Na alfândega, o mestre de cerimônias assistia a revista completa de sua mala de zebu africano, quando não mais que desderrepente, lhe dói as tripas. É chegada a hora.

                O anjo da morte exclamou com paixão e ódio:

- Nunca mais mije nas cabeças dos generais da marinha do Chile. Morra bendito ancião azul ventania!

                 E ele, então, expurgou todos os lactobacilos que se rebelavam em seu intestino. De volta, não mais assistia a inusitada cena de revista com complacência, sedento na irascibilidade, gritou com o guarda alfandegário em alvoroço:

- Por favor, preciso de drogas!

- Claro, tenho aqui um Super! Há,há,há... Zombou o alfandeguista, e deu-lhe três, como numa tarde tão linda de sol, ela lhe apareceu, com um sorriso tão triste e um olhar tão profundo, já sofreu...

- A droga de que preciso chama-se “redenção” de porcos caninos. Pago três reais mais um vale refeição por esta maravilha de queijo. Pano de coser nuvens tristes! Que tal?
- Tenho aqui. Só que o guarda não pode ver.

- Mas, o guarda não é o senhor?

-Há,há,há. Ingênuo, tolo, miserável!

-Não estou entendendo nada.

- É que eu sou um agente federal infiltrado, minha função é distribuir brindes de alegria para a moçada bonita, aêêê.

                 E ouviu-se um disparo. Seria um foguete? Seria um tiro? Seria uma vaca? Um porco? Um rinoceronte? Um avião? Não, era o super mouse, defensor dos eletricistas e palhaços carpinteiros. Ilusão ou alusão? Somente comendo um ovo com pão e leite de uva o guardinha descobriria seu lugar ao sol (Apolo pedófilo).

-Não! Você não vai confiscar minha droga! Não, Jamais, por Zeus!

-Hey amiguinho, isto não vai me fazer bem. Vamos fazer o seguinte, dá um tequinho, vou embora e ainda deixo de presa um pedaço de panetone e uma revistinha.

-Jamais poderei deixar isso acontecer. Eu juro amigos!

                Uma grande explosão cósmica aconteceu. Era o flash estragado de uma maquina de lavar corações. Dragões de suco de groselha voavam no mar de romance. Areia do saco caia, bicho comia, cão que mia. Papinha de criança tonta. Tudo não passava (roupa) de uma dourada peça de xadrez teatral. Neste exato momento as drogas todas se esvairiam,   o mestre de cerimônia se lembrou. A missão secreta, o ópio e o restante das drogas pelo criativo, assim como e ele e todo o resto... O verbo, o adjetivo, o predicado, tudo. Onde já se viu? Já se viu? Você se viu? Viu? Ah se viu!

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Comentários:
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Oferecer um "Super" foi genial! hasuhauhsauhsuahushaush
 
*Aguardo anciosa o "cipó maldito"...
xD
 

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